quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Review do álbum Requiem For The Indifferent (Dutch Distortion)

Quando me perguntaram se eu gostaria de rever o novo álbum do Epica, Requiem For The Indifferent, fiquei muito feliz! Não só porque eu tenho sido muito fã dessa banda, mas porque eu tinha certeza que eu estava ouvindo algo especial. Desde a contratação de Ariën de Weesenbeek e Isaac Delahaye (ambos ex-God Dethroned), o som da banda tornou-se mais pesado. O álbum anterior, Design Your Universe (2009), é um bom exemplo. É de se perguntar se essa tendência vai continuar. Nós vamos ouvi-lo!

Como acontece com qualquer álbum do Epica, há uma pequena introdução instrumental. Karma soa bombasticamente desde a primeira nota. É uma música de coral poderoso. A introdução termina abruptamente e dá lugar a Monopoly On Truth. Esta canção imediatamente estabelece firme acréscimo de bateria e guitarra. Simone Simons não canta tão alto como nos primeiros anos, mas de forma muito diferente, e essa é uma novidade muito agradável! Os guturais de Mark Jansen não estão presentes nesta faixa. 

Com uma mistura do coro, gutural, a voz suave de Simone e um toque de death metal, é o começo perfeito para o CD. Storm The Sorrow é o primeiro single deste álbum. Alguns podem ter ouvido, porque vazou na Internet. A maior parte da música tem uma pegada mais pop, mas não importa. Simone canta de forma muito diversificada, e mais uma vez digo que eles têm uma vocalista muito talentosa, que continua a crescer.  

Delirium começa com o coro, que é o segredo para se acostumar. É uma balada muito suave, com um som bem completo e ótimo suporte musical. Requiem For The Indifferent é a faixa-título de quase oito minutos e meio. Uma música muito diversificada, com todos os elementos que são típicos do Epica: a voz potente e suave de Simone, os guturais de Mark, o acompanhamento musical perfeito, fazem parte da estrutura da canção. Ele alterna entre partes tranquilas e partes de death metal. Essa variação faz da música muito agradável de ouvir.
Stay The Course tem guturais fortes, bom vocal limpo e me parece que para performances ao vivo causará pescoços doloridos. Com Serenade Of Self-Destruction o álbum termina, e nenhuma outra música poderia ter sido melhor aqui. Até agora, para mim a melhor música do álbum. Tempo acelerado, bombástica, variada, e acima de tudo cativante. Ela permanece em sua cabeça e, antes que você perceba, você está de volta apertando o 'play'.

Requiem For The Indifferent realmente não pode ser resumido em poucas palavras. Há nele muitos elementos a serem ouvidos, cada canção tem algo de mágico. Não é mais pesado que o Design Your Universe mas, ao invés disso: a sonoridade bombástica se completa com a voz de Simone Simons, os guturais de Mark Jansen e com o apoio do coro e faz deste álbum uma obra-prima. 

Apenas uma desvantagem para este álbum: só sai em 9 de março de 2012.
Indispensável não apenas para os fãs, mas para todos que gostam de metal sinfônico.


Nota: 9.0


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