(Entrevistador: Leonor Ananké): Requiem for the Indifferent: uma mistura de todos os gêneros do metal?
Simone: Bom, Epica é, definitivamente, uma banda de metal sinfônico - desde que o Ariën entrou na banda, nós temos um baterista de death metal, ele ama death metal, ele intruduziu isso no Epica. Nós não temos uma imagem de frente para nós como se fosse a forma como o Epica deve soar, nós compomos as músicas juntos. Cada membro tem o seu próprio estilo, e nós temos dois novos membros, é claro que as músicas precisam soar um pouco diferente.
Definição do álbum perfeito.
É difícil, porque a minha visão de perfeito é diferente da sua, a do Isaac ou a dos fãs. E, como temos seis pessoas na banda, temos diferentes visões de como deve soar. Nunca vai ser 100% perfeito para todos nós, porque todos queremos estar felizes com certas coisas, todos temos que ceder e receber pelo bem do álbum, mas 100% perfeito... Se eu disser agora que isso é perfeito para mim, em 10 anos eu estarei compondo músicas diferentes e vou dizer: "Ah não, isso não é perfeito". O importante é que, quando você lança um novo álbum, você tem que estar contente com ele naquela hora, porque você sempre vai evoluir em estilo e, no meu caso, em canto, no caso dele, como guitarrista ou compositor. Então o álbum mais recente, eu posso dizer que está muito perto de ser perfeito.
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